ARTE EM AÇÃO

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Americano cria internet sem fio transmitida pela iluminação

Pulsações luminosas são captadas por sensores ligados a computador.
Primeira versão de sistema é capaz de atingir velocidades de até 3 mbps

 
Jhon Pederson, criador do LVX, que usa luz para
transmitir internet. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)
Uma empresa do interior de Minnesota, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que utiliza sistemas de iluminação para ligar computadores à internet. As informações são transmitidas por meio de pulsações luminosas imperceptíveis a olho nu, e captadas por um sensor ligado ao computador.
Seis escritórios da prefeitura de St. Cloud, onde fica a sede da empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, vão receber o sistema nos próximos dias. De acordo com seu inventor, John Pederson, a primeira geração do produto é capaz de atingir velocidades de até 3 megabits por segundo.
Batizado de LVX, em homenagem a "lux", termo em latim para luz, o sistema de Pederson será vendido como uma opção às redes wi-fi, que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. De acordo com o inventor, a internet por luz é ideal para distâncias menores, e ajuda a desobstruir as frequências de rádio, atualmente utilizadas por telefonia celular, wi-fi, televisão, telefones sem fio, entre outros aparelhos.
Para transmitir dados por luz, o equipamento recebe a informação da internet, em formato binário - ou seja, em zeros e uns. Instalado, por exemplo, no teto, um conjunto de LEDs (pequenos pontos emissores de luz), pisca no mesmo ritmo destes dados, acendendo para cada 1 e apagando quando o valor a ser transmitido é 0.
A luz chega, então, a um sensor ligado ao computador, que interpreta os valores e, enfim, exibe o conteúdo da internet solicitado pelo usuário. O caminho contrário também é possível: luzes ligadas ao computador transmitem, por exemplo, um e-mail do computador do usuário para o equipamento instalado no teto.
Em 2011, segundo Pederson, a tecnologia será refinada para atingir velocidades maiores. A ideia do inventor é fechar parcerias com companhias de energia para vender o sistema para assinantes de serviços de banda larga por rede elétrica.

Pulsações luminosas são captadas por sensores ligados a computador.
Primeira versão de sistema é capaz de atingir velocidades de até 3 mbps.

Do G1, em São Paulo
John Pederson, criador do LVX, sistema que transmite internet
 por pulsos luminosos.John Pederson, criador do LVX, que usa luz para
transmitir internet. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)
Uma empresa do interior de Minnesota, nos Estados Unidos, criou uma tecnologia que utiliza sistemas de iluminação para ligar computadores à internet. As informações são transmitidas por meio de pulsações luminosas imperceptíveis a olho nu, e captadas por um sensor ligado ao computador.
Seis escritórios da prefeitura de St. Cloud, onde fica a sede da empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, vão receber o sistema nos próximos dias. De acordo com seu inventor, John Pederson, a primeira geração do produto é capaz de atingir velocidades de até 3 megabits por segundo.
Batizado de LVX, em homenagem a "lux", termo em latim para luz, o sistema de Pederson será vendido como uma opção às redes wi-fi, que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. De acordo com o inventor, a internet por luz é ideal para distâncias menores, e ajuda a desobstruir as frequências de rádio, atualmente utilizadas por telefonia celular, wi-fi, televisão, telefones sem fio, entre outros aparelhos.
Para transmitir dados por luz, o equipamento recebe a informação da internet, em formato binário - ou seja, em zeros e uns. Instalado, por exemplo, no teto, um conjunto de LEDs (pequenos pontos emissores de luz), pisca no mesmo ritmo destes dados, acendendo para cada 1 e apagando quando o valor a ser transmitido é 0.
A luz chega, então, a um sensor ligado ao computador, que interpreta os valores e, enfim, exibe o conteúdo da internet solicitado pelo usuário. O caminho contrário também é possível: luzes ligadas ao computador transmitem, por exemplo, um e-mail do computador do usuário para o equipamento instalado no teto.
Em 2011, segundo Pederson, a tecnologia será refinada para atingir velocidades maiores. A ideia do inventor é fechar parcerias com companhias de energia para vender o sistema para assinantes de serviços de banda larga por rede elétrica.
Receptor e emissor utilizado para transmitir dados pelo 
sistema LVX.Receptor e emissor utilizado para transmitir dados pelo sistema LVX. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)
Receptor e emissor utilizado para transmitir dados pelo sistema LVX. (Foto: AP Photo/Kimm Anderson)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Filmes Vencedores do festival de cinema do Rio


VIPs foi o grande vencedor da cerimônia de encerramento do Festival do Rio 2010 realizada nesta terça-feira (05/10) no Odeon Petrobras. O júri oficial de 2010, composto por Gustavo Dahl, Bruna Lombardi, Jorge Sanchez e Léo Monteiro de Barros, deu ao filme quatro do total de quinze prêmios.
O longa-metragem de Toniko Melo foi premiado com o Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem de Ficção e ainda rendeu ao elenco recebeu três dos quatro prêmios da categoria: Melhor Ator para Wagner Moura, Melhor Ator Coadjuvante para Jorge D'Elia e Melhor Atriz Coadjuvante para Gisele Fróes.
O filme se baseia na história real de Marcelo Rocha, um golpista que usou mais de 15 identidades falsas para enganar o alto escalão brasileiro, fazendo-se passar por herdeiro de uma companhia aérea e coroando seu sucesso de ludibriador no programa de televisão de Amaury Jr.
Com première mundial no Festival, VIPs teve uma das sessões mais concorridas do Odeon Petrobras, e também lotou a sala de debates do Cine Encontro no Pavilhão, com participação intensa do público.
A história do estelionatário deu origem ao livro “Histórias Reais de um Mentiroso”, de Mariana Caltabiano, que deu origem ao documentário homônimo, também exibido na Première Brasil 2010.
O filme estréia no circuito comercial no dia 25 de março de 2011.
O documentário “Diário de Uma Busca”, primeiro longa-metragem de Flavia Castro, foi agraciado com dois importantes prêmios nesta edição do Festival: além do Troféu Redentor de Melhor Longa-Metragem Documentário, “Diário” foi eleito como melhor filme pelo júri da Fipresci, composto pelos críticos Wolfgang Hamdorf, Neusa Barbosa e Patricia Rebello. O filme surgiu da necessidade da diretora em desvendar o desaparecimento de seu pai, militante e exilado político morto em circunstâncias suspeitas na década de 80.
Paralelamente a essa investigação, Flavia buscou resgatar registros e memórias do período vivido com a família no exílio, revisitando velhos papéis, registros e os lugares onde haviam morado.
O resultado é um filme que acaba por fazer um balanço da vida de um dentre tantos militantes que lutaram contra a ditadura no Brasil e acabaram exilados. A diretora esteve no Rio de Janeiro a convite do Festival e foi entrevistada pelo Redentor. A íntegra da entrevista pode ser lida no site www.festivaldorio.com.br.
O Troféu Redentor de Melhor Curta-Metragem foi para “Vento”, de Marcio Salem, que traz um elenco de peso para contar sobre uma pequena cidadezinha isolada no Brasil que fica sem vento.
O júri desta edição foi especialmente atencioso com o formato de curta-metragem, concedendo o Prêmio Especial do Júri de 2010 para o curta “Geral”, de Anna Azevedo, sobre os freqüentadores da arquibancada geral do Maracanã.
Charly Braun foi novamente premiado pelo Festival do Rio, recebendo o prêmio de Melhor Direção por “Além da Estrada”, road movie que marca sua estréia na direção de longas.
Karine Teles ficou com o merecido prêmio de Melhor Atriz pelo seu trabalho em “Riscado”, de Gustavo Pizzi, um filme de baixíssimo orçamento, quase artesanal, que repousa totalmente no desempenho da atriz.
“Elvis & Madona”, de Marcelo Laffitte, com seu enredo de lésbicas e travestis, levou o Redentor de Melhor Roteiro. O filme traz Simone Spoladore e Igor Cotrim no elenco e foi rodado em Copacabana.
Adrian Tejido foi vencedor do prêmio de Melhor Fotografia por seu trabalho em “Boca do Lixo”, de Flavio Frederico, rodado no centro de São Paulo. Vânia Debs, também pelo trabalho em “Boca do Lixo”, levou o prêmio de Melhor Montagem.
O público do Festival também escolhe seus filmes preferidos por meio do voto popular, recolhido ao final da sessão de cada filme concorrente. O resultado foi apurado e anunciado na cerimônia de encerramento, com entrega dos troféus para os vencedores.
O prêmio de Melhor Longa Metragem de Ficção pelo Voto Popular ficou com “O Senhor do Labirinto”, de Geraldo Motta, que levou ao grande público a história de Arthur Bispo do Rosário, artista esquizofrênico que passou 50 anos de sua vida internado em um manicômio, realizando um trabalho artístico com bordados, textos e ready-mades mumificados – objetos enrolados em linhas desfiadas do uniforme hospitalar.
O melhor documentário na opinião popular, levando o prêmio de Melhor Longa Metragem Documentário pelo Voto Popular foi “Positivas”, de Susanna Lira, que aborda o assunto tabu de mulheres casadas soropositivas, muitas das quais contraem o vírus do HIV dos próprios maridos infiéis.
“Um Outro Ensaio”, de Natara Ney, ficou com o Troféu Redentor de Melhor Curta Metragem pelo Voto Popular. O filme conta a história de um casal apaixonado: ela, cega como resultado de um acidente, tenta entender o mundo na escuridão, ele, apaixonado, faz de tudo para cuidar da mulher que ama.
 

Adriano inaugura projeto na Vila Cruzeiro e diz que não sai do Roma


Imperador confirma que Ronaldo tentou levá-lo para o Parque São Jorge. Ele afirma que vê seu futuro com a camisa do Flamengo novamente

Por Fred Huber e Mariana KneippRio de Janeiro
Durante inauguração de um projeto social na Vila Cruzeiro, no Rio, o atacante Adriano botou um ponto final no sonho do Corinthians em tê-lo no elenco para a disputa da Taça Libertadores 2011. O Imperador, que viveu no local durante a sua infância, confirmou que continuará jogando no Roma em 2011.
  Vou voltar para Roma. Não tem como sair de lá agora. Conversei bastante com a presidente (Rosella Sensi). Eu estava um pouco triste por que não estava jogando. Ela me pediu paciência e disse que minha oportunidade ia surgir. E surgiu agora, no último jogo contra o Milan. Ela não abriu mão de mim. Tenho de voltar para lá no dia 29 para dar sequência ao meu trabalho. Para mim, agora será mais tranquilo sabendo que ela está comigo. É ter paciência e buscar as oportunidades. Sei que tem jogadores em um ritmo melhor do que o meu. Vai ficar para outro dia jogar com o Ronaldo - disse o Imperador, que tinha o lobby do Fenômeno no Timão.

Adriano confirmou que Ronaldo tentou convencê-lo a jogar pelo Timão porque sentia que o atacante estava infeliz na Itália. Ele, no entanto, disse que a conversa com a presidente do Roma pesou mais.

- Realmente eu conversei com o Ronaldo. Ele sabia que eu não estava feliz porque não estava jogando, não estava me sentindo parte do Roma. Ele me disse: "Pô, tem que vir jogar comigo no meu último ano". Mas, antes de decidir alguma coisa, achei que devia conversar com a presidente. Ela me deu força e disse que minha oportunidade vai chegar. Joguei bem no último jogo mesmo depois de tanto tempo sem atuar.
adriano roma vila cruzeiroAdriano foi recebido com festa pela comunidade na Vila Cruzeiro (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Nem os problemas salariais no clube italiano desanimam o Imperador, que prevê melhorias a curto prazo.

- Tem salários atrasados, mas não é nada demais. Acho que o Roma está sendo vendido para um americano, e a tendência é melhorar. Só penso em voltar para lá e ter oportunidade de jogar.

Adriano diz que vê seu futuro novamente com a camisa do Flamengo
auditório imperadores da vila avó adriano vila cruzeiroAdriano brinca com a avó na Vila Cruzeiro
(Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Muito identificado com o Flamengo, o Imperador disse que, quando deixar o Roma, sua primeira opção será retornar ao Rubro-Negro, onde começou a carreira e em 2009 conquistou o hexacampeonato brasileiro. O atacante comentou sobre o ano difícil que o clube da Gávea passou depois de sua saída. Sem citar nomes, deu uma alfinetada dizendo que o Fla precisa de pessoas que queiram realmente ajudar o clube.

- Com certeza no futuro a minha camisa vai ser a do Flamengo. Quando eu sair do Roma, vou voltar para o Flamengo. Fiquei um ano e meio lá. Para trabalhar no clube, tem que ser pessoas que queiram ajudar. Na época, voltei porque é o time do meu coração e da minha família. Fiz uma história bonita com o título conquistado. Infelizmente, não deu para ficar. O Roma me deu um projeto, e eu aceitei.

Sobre Seleção Brasileira, Adriano disse que segue com o pensamento de voltar, mas sabe que precisar ter um papel mais ativo na Itália para voltar a ser lembrado pelo técnico Mano Menezes.

- Na Seleção eu tenho pensando sempre. Mas, para voltar, tenho que jogar. Tenho esta esperança, e só depende do meu resultado dentro de campo para eu voltar a ter uma chance. O Mano tem um projeto grande, é um excelente treinador. Espero que dê muitas vitórias ao Brasil.

Adriano concedeu entrevista na sede de um projeto social na Vila Cruzeiro, local onde o atacante nasceu que e recentemente foi pacificada pelo estado. O jogador foi lançar a campanha "Imperadores da Vila", que visa ajudar crianças carentes.